
Colégio Educallis, de São Luís (MA), promove vivência em aula de campo para seus alunos

Estimular a criança e o adolescente a serem criativos e protagonistas do próprio aprendizado é fazê-los crescer determinados a tomar decisões em sua vida. Seguindo a seção “Investigue”, do livro de Ciências, a equipe de professores de Ciências da Natureza do Colégio Ari de Sá Cavalcante, de Fortaleza – CE, lançou um desafio aos estudantes do 6º ano para que estes, com o apoio de professores e auxiliares dos laboratórios de Ciências, construíssem seus próprios instrumentos ópticos (câmara escura, periscópio ou luneta), entendendo a funcionalidade desses objetos no cotidiano.
O objetivo dessa experiência é levar para a prática o conhecimento teórico adquirido por meio do conteúdo do livro sobre imagens, espelhos e lentes, despertando nos alunos a curiosidade e a aplicabilidade desses instrumentos. Segundo Anderson Silva, professor do laboratório de Física, “a construção do conhecimento nos laboratórios se torna mais clara à medida que o aluno descobre novos caminhos para formar bases sólidas de conhecimento. As diferentes modelagens e a aplicação do método científico se aliam no processo de ensino-aprendizagem, estimulando a curiosidade do aluno para novas descobertas ou mudando a percepção dele em relação aos conteúdos dos livros”.
Com isso, o trabalho desenvolveu, nos alunos, a pesquisa, a coordenação motora, a organização, o planejamento, a cooperação e os prazos de cumprimento das tarefas. Além disso, a atividade os estimulou a saírem da sala de aula para o laboratório de Física e vivenciarem o conteúdo em sua prática.
Dessa forma, o experimento encantou as crianças pelo fato de elas “colocarem a mão na massa” e construírem seus próprios instrumentos ópticos, que elas só conheciam por meio de imagens, e constatarem que realmente esses instrumentos têm uma funcionalidade no cotidiano. Para deixar os estudantes mais instigados, a proposta final do trabalho foi a apresentação, para os demais alunos da turma, dos instrumentos construídos, explicando a função e o processo de montagem destes.
Alinhado à BNCC, o projeto desenvolveu a competência da curiosidade intelectual no aluno, despertando nele a imaginação e a criatividade, ampliando os conhecimentos, integrando os conteúdos teóricos à prática e tornando-o protagonista do próprio aprendizado.
Texto: Danielle Rodrigues e Tatiany Bezerra.